Pronome relativo precedido
de preposição. Tempos atrás foi exibido, na televisão, um anúncio cujo texto
dizia:
... a marca que o mundo
confia.
Acontece que quem confia confia em. Logo, o correto
seria dizer: "... a marca em que o mundo confia".
Na linguagem informal,
diz-se em geral
"A rua que eu
moro", "Os países que eu fui", "A comida que eu mais
gosto". Conforme a norma culta, as construções corretas seriam "A rua em que moro", "Os países a que fui", "A comida de que mais gosto".
Vejamos um exemplo retirado
da letra da música "Gostava tanto de você" (Edson Trindade), cantada
aqui por Tim Maia:
...Pensei até em me mudar,
lugar qualquer que não exista o pensamento em você ....
Em outra versão, Leila
Pinheiro corrige e canta:
... lugar qualquer em que não exista o pensamento em você ...
Leila Pinheiro ajustou o
verso à norma culta. Se esse pensamento existe em algum lugar, o correto seria dizer
"lugar qualquer em que não exista o pensamento em
você".
Trata-se do emprego da preposição com o pronome relativo "que".
Trata-se do emprego da preposição com o pronome relativo "que".
Na linguagem do dia-a-dia e
em textos escritos mais conforme o padrão coloquial (caso das letras de MPB),
essa preposição desaparece. É comum as pessoas dizerem "A empresa que eu
trabalho". Mas, na forma culta, a construção recomendada é "A empresa em que trabalho".
Fonte: Prof Pasquale.
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